segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Entidade contesta resolução da ANS

Para a entidade amazonense, resolução vai trazer prejuízo principalmente para crianças e jovens.

Matéria do Jornal Acritica, 15 de junho 2010.
Ana Célia Ossame - Jornalista

A Associação de Apoio aos Deficientes Auditivos e Usuários de Implante Coclear (AMADA), esta contestando na Justiça Federal a Resolução da Agência Nacional de Saúde (ANS) nº 211/2010, que desobriga as empresas de planos de saúde a fazer implantes bilateriais em pessoas surdas e outros casos de surdez. Segundo a Presidente da Amada Srª Tatiane Braga, a consulta píblica foi aberta pelo Ministério Público Federal em São Paulo (MPF-SP) e é uma oportunidade de manifestação das pessoas sobre a questão já que, se entrar em vigor, a resolução trará grandes prejuízos ás pessoas surdas ou com deficiência auditiva, especialmente às crianças.

O implante coclear é um dispositivo eletrônico destinado a estimular eletricamente as fibras nervosas, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, a fim de ser decodificado pelo córtex cerebral.

Crítica

Um dos pontos mais criticados da resolução é o que exclui da cobertura mínima obrigatória dos planos de saúde os casos de implante coclear bilateral, assim como os casos de surdez pré-lingual na faixa etária de 6 á 18 anos . Segundo Tatiane, não adianta tornar obrigatório o implante colcear sem a garantia de bilateralidade. Na regra em vigor, o implante coclear bilateral faz parte do rol de procediementos assim, como os casos de surdez pré-lingual e neurossensorial.

A consulta pública pode ser feita por email sendo enviado para: consultapublica_mssa@prsp.mpf.gov.br. Ou carta para rua Peixoto Gomide, 768 São Paulo - SP cep 01409904, com o assunto Consulta Pública

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Histórico

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Manaus, Amazonas, Brazil
A AMADA foi formalmente constituída no dia 11 de junho de 2008, por iniciativa de pais e amigos de deficientes auditivos, principalmente, dos que fazem uso de Implante Coclear e/ou Aparelho Individuais de Amplificação Sonora - AASI, residentes no Estado do Amazonas. Antes mesmo de sua existência de direito, a Associação já congregava um número expressivo de participantes, por desenvolver um trabalho de grande utilidade pública e social em nosso Estado, pois até então não havia uma entidade que divulgasse amplamente as informações necessárias sobre os novos avanços em termos de reabilitação auditiva, bem como, outras possibilidades e alternativas para os diversos casos de surdez e ainda, em promover a interação social entre os que vivenciam essa realidade. Surgiu então a formação de um conjunto de pessoas e profissionais que se uniram num movimento em prol da causa dos deficientes auditivos.